Ponto e Linha
O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples, um indicador de espaço. Quando os pontos estão tão próximos entre si que não somos mais capazes de enxergá-los individualmente e a sensação de direção aumenta, a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha.
Mesmo como elemento visual mínimo, as linhas têm possibilidades expressivas riquíssimas: desde os contornos que encerram as formas até o seu valor em si mesmas. Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática. Apesar de sua flexibilidade e liberdade, a linha não é vaga: é decisiva, tem propósito e direção, vai para algum lugar e faz algo de definitivo.
Cada artista transforma a linha em seu traço pessoal, se expressando de maneira única, por meio de lápis, canetas ou pincéis, sobre as mais variadas superfícies. Não só os artistas se expressam através da linha, todas as pessoas fazem isso, mesmo aquelas que dizem não saber desenhar. Você já reparou na sua assinatura? Observe a diferença entre a sua assinatura e a de seus colegas. Olhe atentamente como cada um “desenha” as letras. Notou a diferença? Então, esta diferença esta na maneira como cada um se expressa pelo uso da linha.
Ao lado encontramos duas gravuras japonesas, onde cada gravura expressa um tipo de dança diferente através do traço. Veja como a natureza do traço cria a qualidade da música e do movimento dos dançarinos. Feche os olhos e tente imaginar a dança...