Pintura Acadêmica
Em meados do século XIX, o Brasil vivia o Segundo Reinado, comandado por Dom Pedro II. O imperador queria dar ao país um desenvolvimento cultural mais forte, incentivando as letras, as ciências e as artes. A arte era conservadora, refletindo os padrões europeus, como vimos com a Missão Francesa.
A Academia de Belas Artes era uma instituição sólida e respeitada, que ditava os padrões de beleza que a pintura acadêmica deveria seguir. Recriavam-se os padrões de beleza da Antiguidade Clássica.
Os principais artistas da pintura acadêmica foram Pedro Américo, Victor Meireles e José de Almeida Júnior.
Pedro Américo foi o maior pintor brasileiro do século XIX. Ele pintava cenas históricas com temas nacionais, cenas religiosas e alegóricas e muitos retratos.
O quadro “O grito do Ipiranga”, ao lado, foi uma de suas obras mais importantes.
Almeida Júnior foi um pintor que retratava cenas burguesas e cenas comuns do cotidiano brasileiro, com um estilo original e cheio de realismo. Ele retratou, também, temas históricos, religiosos e paisagens.
Victor Meirelles foi o pintor do famoso quadro “A primeira missa no Brasil”. Ele retratava a história nacional, temas bíblicos e pessoas.
A crise da pintura acadêmica levou à Semana de Arte Moderna.