Neoclassicismo e Romantismo
O Neoclassicismo surgiu no final do séc. XVIII com a Revolução Francesa, manifestando forte reação contra o barroco e o rococó do antigo regime. Eles utilizam valores clássicos na busca de harmonia e ideais racionalistas, mas absorvem os valores da era clássica adaptando a realidade da época, como o cientificismo e as necessidades sociais e econômicas.
A pintura representa temas solenes, personagens e motivos inspirados na antiguidade clássica. David foi o pintor oficial da corte imperial, pintando os fatos históricos da vida do imperador Napoleão, em cores sóbrias e figuras duras.
Na arquitetura encontram-se características gregas, como os frontões, capitéis e as colunas. Eles utilizam materiais nobres como: mármore, granito, madeira e pedras.
A escultura usou de modelo as estátuas gregas, por sua harmonia nas formas, proporções e expressões.
Antonio Canova foi o maior escultor neoclássico. O mármore branco foi o material mais utilizado pois representava pureza e limpidez, também utilizado nas estátuas gregas.
O romantismo surgiu na transição do séc. XVIII para o séc. XIX, com a predominância dos valores emocionais e líricos sobre os racionais, com sentimentos realistas e nacionalistas, pregando a volta à natureza. Sua visão de mundo era centrada no indivíduo, retratando os amores trágicos, os ideais utópicos e os dramas humanos.
Os pintores Goya e Delacroix são os maiores do período romântico, representando a natureza, os problemas urbanos e sociais, valorizando os sentimentos em suas obras. A literatura tratava dos temas como acontecimentos históricos, amores platônicos e da morte, se destacando os poetas William Blake, Goethe, Lorde Byron, Victor Hugo, Alexandre Dumas.