Arte Egípcia
A arte egípcia se desenvolveu no antigo Egito, desde o ano de 4.000 a.C.. Essa civilização foi uma das principais da Antiguidade, bastante complexa em sua organização social e rica em sua cultura. Lá, toda a atividade do povo e as manifestações artísticas estavam influenciadas pela religião a serviço do faraó, um representante de deus na terra. Eles acreditavam na imortalidade da alma e criam que a vida após a morte era mais importante do que a que viviam no presente.
Por isso, a arquitetura egípcia se define nos monumentos funerários e religiosos, que glorificam os deuses e o rei morto divinizado, como as pirâmides, as mastabas e os hipogeus.
Suas principais características são:
• grandes dimensões;
• simplicidade das formas;
• aspecto maciço e pesado;
• solidez e durabilidade, com o uso de colunas;
• predominância das superfícies sobre os vazios, e a policromia.
Os egípcios foram grandes estatuários, dominando a técnica e os materiais. Trabalhavam com o granito, o basalto, os calcários macios, a madeira, o vidro e a modelagem em barro. As figuras de cerâmica são cheias de realismo e são abundantes entre os utensílios e objetos funerários. As estatuetas representavam deuses e deusas da religião politeísta.
Eles foram excelentes nos baixos-relevos e no desenho de incisão, que cobriam as paredes e colunas dos templos.
Os pintores egípcios utilizavam a técnica do afresco e obedeciam à lei da frontalidade. Nessa lei, o rosto sempre está de perfil e o olho está na frente; o tórax é visto de frente, enquanto as pernas e os pés estão de perfil. Eles não usavam a perspectiva científica, nem a luz e sombra para criar a ilusão de volume. Por isso, as imagens estão em duas dimensões, ignorando a profundidade e o relevo.
Eles criaram, também, móveis, joias, braceletes, colares peitorais e anéis feitos com ouro e pedras, assim como as máscaras de ouro que recobriam a face das múmias reais.